Padre de novela da TVI foi operado: “Correu bem e já estou em casa”

Fotografia: Instagram Carlos M. Cunha

Carlos M. Cunha, o popular “padre Isidro” da novela “Festa é Festa”, da TVI, foi operado a uma hérnia na passada sexta-feira, mas já está em casa em recuperação, confirmou à N-TV.

Carlos M. Cunha não teve de fazer uma pausa nas gravações da novela líder de audiências da TVI “Festa é Festa” apesar de ter sido operado. O ator, que dá vida ao popular “padre Isidro”, que é a “reserva moral” da Aldeia da Bela Vida, foi submetido a uma intervenção cirúrgica a uma hérnia no Hospital CUF Torres Vedras, na passada sexta-feira e, como coincidiu com o fim de semana, não haverá abrandamento dos trabalhos. “Correu tudo bem e estou em recuperação”, garantiu o ator na tarde de ontem à N-TV.

“Era uma hérnia acima do estômago. Desde criança que me acompanhava! Saí logo na sexta-feira e já estou em casa”, rematou o intérprete ao nosso jornal.

Ainda a nível pessoal, recorde-se que o ator, de 59 anos, pediu em casamento Marisa Carvalho, de 33 anos. “É oficial, estamos noivos, venha a festa!”, anunciou a futura companheira do artista nas redes sociais.

Na Aldeia da Bela Vida, cenário da novela líder de audiências da TVI “Festa é Festa”, o pároco zela pelos fiéis: Isidro tem sempre uma palavra de conforto para crentes e não crentes e, entre uma palavra e outra, não dispensa um digestivo, o licor que o acompanha para todo o lado. Para se inspirar para a personagem, Carlos M. Cunha visitou o Seminário de Coimbra. “Convidado por um amigo, conheci o reitor, que me deu umas dicas muito engraçadas”, lembra. “Como o padre Isidro gosta de beber um licor de vez em quando, disse-me que, uma vez, tinha sido mandado parar pela polícia e perguntaram-lhe se tinha bebido. O reitor respondeu: ‘Meu caro amigo, tenho a única profissão em que que sou obrigado a beber em trabalho. Sou padre’”, diz o intérprete, divertido.

Por se tratar da primeira novela em que participa, o ator entrou de pé atrás, mas teve a ajuda da produção. “Sendo a minha primeira grande experiência de novela tinha algum receio. Não conhecia a maioria das pessoas e desconhecia o que poderia acontecer. Tive a sorte de cair numa equipa extraordinária, os colegas são fantásticos, a produção, os técnicos, são uma família e daí acho que estamos a passar isso para o pequeno ecrã e o resultado nas audiências é próprio de estarmos todos a remar para o mesmo lado”, defende.

Quanto a inspiração… nenhuma. “Cheguei de uma forma nula e escutei muito o que pretendiam da personagem. Tenho tido a sorte de ter o Joaquim Nicolau a dar diretivas de como gostaria que fosse. Como ator só tenho que executar, mas dou o meu cunho pessoal”.

Carlos M. Cunha já interpretou padres, mas nunca com esta duração. “Como improvisador já fiz muitas vezes de padre, mas não podemos comparar: o improviso é o aqui e agora e morre naquele momento e, na novela, tens tiques e formas de falar que te têm de acompanhar ao longo de 100 episódios”.

Conhecido, pelo público, do trio Commedia ã La Carte, ao lado de Ricardo Peres e César Mourão, Carlos M. Cunha admite que o último o tem ajudado. O “César Mourão dá-me muitos bons conselhos. Um deles é para eu me divertir imenso, para me dedicar á atividade e para estudar muito”. E porquê estudar muito? “Porque ele sabe perfeitamente que eu tinha muita dificuldade em decorar textos. Mas tudo tem uma técnica e estou a aprendê-la”, garante.