A atriz, contratada pela estação de Paço de Arcos, revela que teve a iniciativa de terminar o contrato com o quarto canal. Na SIC vai representar e pode também apresentar.
“Livre” no mercado de atores, a SIC não teve dúvidas em contratar Sofia Ribeiro, muito pela “garra” da artista, “por força de tudo o que já venceu na vida”, como justifica o diretor de Programas, Daniel Oliveira.
À espera da intérprete estão projetos na ficção, séries na plataforma de “streaming” OPTO e, até, apresentação, depois de Sofia Ribeiro se revelar na TVI na condução de “Cabelo Pantene – O Sonho”. “É como se fosse um jogador que serve para várias posições no campo”, adianta o responsável do Entretenimento. “Não é uma novata na área da apresentação e é também um nome a considerar para os projetos que possam surgir”, acrescenta Daniel Oliveira.
“Assusta-me bastante os diretos, mas estou super disponível para ser desafiada”, admite Sofia Ribeiro.
Não menos relevante que a entrada na SIC foi a saída da TVI, na qual a intérprete esteve durante 15 anos. Sofia Ribeiro afirma que saiu por sua iniciativa, sem ainda ter o novo canal no horizonte. “Digo adeus à TVI sem ter as coisas definidas sobre qual seria o meu caminho. Disse-o de forma emocionada, porque foram 15 anos de coisas muito boas”, refere ao JN, para explicar: “Eu é que rescindi contrato com a TVI, porque decidi que queria outra liberdade. Enviei uma carta a dizer que não queria renovar o meu vínculo”.
A estação de Queluz de Baixo ainda tentou demover a artista, mas sem sucesso. “Queriam que eu ficasse, mas depois de uma conversa – em que expliquei que naquelas seis pessoas à mesa eu fui a única que nunca tinha saído dali… -, acho que as pessoas entenderam. Mas eu a TVI saímos em paz”, assegura.
Em Queluz de Baixo, a intérprete tinha estabilidade. “Não é mau estar estável, eu tinha paixão, nunca faltou entrega, houve desafios, uns melhor do que outros, mas saio pela busca de poder trabalhar com diferentes formatos e era essa a proposta que o Daniel tinha para me oferecer”.
Sofia Ribeiro não vai ter exclusividade com a SIC – mas direito de preferência – e terá abertura para fazer outros projetos, em Teatro – vai estrear uma peça -, ou Cinema, por exemplo.
Há anos, houve um projeto que, pela exclusividade, não avançou no Brasil. “Vivi três meses no Rio de Janeiro, fui a castings, correu bem, havia a possibilidade de fazer uma participação numa novela na Globo e não foi possível de avançar porque existia um contrato de exclusividade com a TVI”, recorda. “Tinha vontade de mudar, fazer coisas novas, trabalhar com outras pessoas, sair da minha zona de conforto”, diz ainda Sofia Ribeiro.
Na SIC pode esperá-la uma personagem… “boazinha”. “Movo-me pelo frio na barriga e daquilo que posso fazer mais para evoluir. Naturalmente que fazer vilã é uma coisa que me dá muito prazer, mas fazer uma coisa que nunca fiz, como uma ‘boazinha’, seria mais desafiante, porque eu não sei sequer como é que faria e isso é encantador nesta profissão”.
Amanhã, Sofia Ribeiro estreia-se na antena da SIC no programa “Vale Tudo”, apresentado por João Manzarra e César Mourão: “Sempre assisti. Acho que o engraçado do programa é rir-nos de nós próprios, vai ser tonto até mais não, mas é por isso mesmo que estamos lá. Vamos tirar peso a esta vida que por si só já é tão pesada”, refere. Os primeiros programas vão ter casa cheia, uma vez que a SIC abriu as inscrições ao público.