Os reis Guilherme Alexandre e Máxima de Holanda estiveram presentes, este sábado, nas cerimónias fúnebres de Inés Zorreguieta, a irmã mais nova da rainha, que foi encontrada morta na passada quarta-feira.
O funeral decorreu no cemitério Memorial do Pilar, a 60 quilómetros de Buenos Aires, Argentina, onde nasceu a rainha consorte de Holanda. Foi para lá que Máxima viajou na sexta-feira, acompanhada do marido e das três filhas, Ariana, Catarina e Alexia, para não faltar ao último adeus à sua irmã mais nova.
Inés Zorreguieta tinha 33 anos e foi encontrada sem vida, quarta-feira à noite, no seu apartamento, no bairro de Almagro. Entretanto, a imprensa adiantou que foi a sua mãe, María del Carmen Cerruti Carricart, que se deparou com o seu corpo, após ter decidido ir com uma amiga à habitação da filha por não conseguir comunicar com ela. A matriarca teve de receber apoio psicológico, assegura o jornal espanhol “El País”.
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A teoria de que Zorreguieta terá cometido suicídio logo surgiu, o que motivou um comunicado da Casa Real holandesa a informar que Máxima estava “triste e em choque” com o desaparecimento da irmã. Essa hipótese tem ganhado cada vez mais força deste então, com as autoridades encarregadas de investigar a morte da irmã da rainha a adiantar que “não se verificaram, até ao momento, indícios objetivos de criminalidade”. Inés ter-se-á enforcado com um cinto.
Recorde-se que, segundo a publicação argentina “La Nación”, Zorreguieta lutava contra “problemas de depressão”, depois de um passado ligado à anorexia e que a levou, em 2012, a ser internada numa clínica especializada em neuropsiquiatria.
A morte da irmã mais nova da mulher do rei Guilherme Alexandre de Holanda acontece apenas um ano depois da morte do pai de ambas, Jorge Zorreguieta, vítima de um linfoma não-Hodgkin. Foi também no cemitério Memorial do Pilar que o patriarca foi sepultado.
TEXTO: Dúlio Silva