Harry quase perdeu a vida no Afeganistão. “15 centímetros ao lado, e todos tinham morrido”

O príncipe Harry esteve muito perto da morte quando serviu o exército britânico no Afeganistão, entre 2007 e 2008. As revelações fazem parte da nova biografia do neto da rainha Isabel II de Inglaterra.

Segundo o capitão Dickon Leigh-Wood, que serviu o exército britânico ao lado de Harry, tudo aconteceu quando um dos veículos em que seguiam reparou “na existência de uma fagulha por baixo do tanque de gasolina do carro da frente”, e foi ordenado que todos parassem.

Depois de analisarem o terreno, concluíram que existia uma bomba, a apenas “15 centímetros” de onde os veículos passaram. “Uma margem aterrorizante”, confessa o capitão. “15 centímetros ao lado, e todos tinham morrido”.

O episódio aconteceu em Garsmir, uma região localizada na zona sul do Afeganistão. Durante as dez semanas em que serviu o exército britânico, o príncipe atuou como controlador aéreo e tinha como principal função orientar os aviões no ataque aos talibãs.

A história é contada na nova biografia de Harry, da autoria de Katie Nicholl. A repórter inglesa acompanhou a família real britânica durante vários anos e qual revela pormenores até agora desconhecidos da passagem do filho mais novo de Diana e de Carlos de Gales pela Guerra do Afeganistão.

As novas revelações sobre a vida militar do príncipe, de 33 anos, surgem dois meses antes do casamento de Harry com Meghan Markle, agendado para 19 de maio, no castelo de Windsor, em Berkshire.

TEXTO: Duarte Lago (com AFS)

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