Nunca houve tantas personagens LGBTQ em séries como em 2017

Fotografia: Tyrone Siu/Reuters

Um estudo anual revelou que o ano de 2017 representou um recorde de personagens LGBTQ (sigla para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgéneros e Queers) na história das séries televisivas.

Das 901 personagens vistas regularmente em séries da televisão aberta norte-americana, 58 deles – ou seja, 6,4% – identificavam-se como gays, lésbicas, transgéneros, bissexuais ou queer (LGBTQ, que designa pessoas que não seguem o modelo de heterossexualidade ou do binarismo de género), segundo resultados do estudo anual “Where We Are on TV”, da GLAAD (organização não-governamental cujo foco é os monitoramento da maneira como os media retratam as pessoas LGBTQ).

“Enquanto a aceitação LGBTQ reverte o próprio curso e começa a regredir no governo federal dos EUA, a TV torna-se um refúgio ainda mais importante”, considerou Sarah Kate Ellis, presidente da organização.

Mas nem tudo são rosas. O estudo revelou também que 77% dessas personagens vistas em séries de plataformas de “streaming”, como a Netflix e a Amazon, são brancas. Ainda assim, o mercado de “streaming” continua a ser mais inclusivo do que a TV aberta, com 70 personagens LGBTQ ao todo.

TEXTO: Mafalda Carraxis