A culpa é de Cristina? Conheça os bastidores das mais recentes saídas da TVI

Cristina Ferreira
Fotografias: Instagram Cristina Ferreira

Com a saída de Isabel Silva da TVI, Cristina Ferreira foi, mais uma vez, dada como culpada. Mas os factos dizem que não é bem assim: fique a saber o que levou as “estrelas” a abandonarem a estação.

Cristina Ferreira granjeia uma fama única em Portugal e, talvez por isso, tudo o que acontece de negativo – ou, às vezes, de positivo -, é imputado à diretora de Ficção e Entretenimento da TVI. Depois de ter sido atacada, no último verão, por se ter transferido da SIC e não ter começado logo a ganhar nas audiências – a TVI foi o canal que mais cresceu em fevereiro passado -, a também apresentadora foi criticada nas redes sociais não só por promover os “amigos” em antena – Rúben Rua, Helena Coelho, Maria Cerqueira Gomes ou Joana Barrios -, como por ter deixado cair algumas caras da estação: Fátima Lopes, Jéssica Athayde ou Isabel Silva – que anunciou na segunda-feira o fim de dez anos de relação com o canal -, são o mais recente exemplo.

Mas será Cristina Ferreira a responsável por esta “sangria” em Queluz de Baixo, que começou, no ano passado, com o adeus de Leonor Poeiras, Ljubomir Stanisic ou Alexandra Lencastre? Uma “viagem” aos bastidores da TVI permite dizer que não. Aliás, segundo conta uma fonte que acompanhou o processo de desvinculação destas últimas “estrelas”, “é injusto para a Cristina”.

De acordo com o contaram à N-TV, só no caso de “Belinha” a diretora de Ficção e Entretenimento podia ter feito mais: Isabel Silva viu-se sem espaço no canal depois da chegada de Nuno Eiró e da constante aposta em Rúben Rua ou Iva Domingues, ambos no “Somos Portugal”. O nosso jornal sabe que a profissional teve a oferta de “um novo projeto”, mas que não aceitou e terminou a prestação de serviços.

No caso de Dalila Carmo, o contrato de exclusividade não foi renovado, “porque esta é uma tendência de mercado”, dizem-nos: na “rival” SIC, por exemplo, o vínculo de José Fidalgo também não continuou e o intérprete ficou livre, assim como o do ator Rogério Samora – curiosamente, são duas caras da novela da noite “Amor, Amor”.

Quanto a Jéssica Athayde, o contrato de exclusividade também acabou e a atriz, que está de férias nos Açores com o filho, preferiu mudar-se para a SIC e trabalhar com Bruno Nogueira. O último trabalho da profissional em novelas na TVI remonta a 2017, em “A Herdeira”, antes da gravidez de Oliver e uma participação, pontual, no “talent show” “Dança com as Estrelas”, no qual foi jurada antes da pandemia.

Segundo explicam à N-TV, a vida familiar terá sido justificação para Jéssica Athayde não ter começado a gravar a nova novela da TVI, que terá Diogo Morgado como protagonista, porque motivaria várias viagens ao Minho.

Quanto aos outros casos, recorde-se que Fátima Lopes deu o dito por não dito e acabou por não querer trocar as tardes por um programa de sábado à noite; o caso de Ljubomir Stanisic está em tribunal porque o “chef” não cumpriu o contrato e mudou-se para a SIC; Leonor Poeiras assumiu que foi dispensada pelo diretor-geral Nuno Santos e, finalmente, Alexandra Lencastre preferiu continuar a carreira na SIC.

Perante todos estes fatos, e citando uma fase eternizada por Mark Twain, as notícias de que Cristina Ferreira é culpada pelas saídas da TVI são, manifestamente… exageradas.