Ana Brito e Cunha marcou presença no podcast “N’A Caravana”, de Rita Ferro Alvim, no passado dia 21 de setembro, e abordou o aborto que sofreu em 2012.
“Estava de frente com uma gravidez com um bebé doente”, começou por explicar a atriz de 46 anos.
A artista recordou ainda que no dia em que a bebé morreu sentiu “um vazio enorme” e contactou o médico.
“Liguei ao médico, fui lá. (…) Não tive uma hemorragia, não tive uma chatice. (…) Depois tivemos de fazer um parto. No momento do parto, adormeceram-me e rebentaram as águas. (…) O momento da expulsão acho que durou dez minutos”, contou.
Após o duro relato, a intérprete, que pode ser vista à noite na TVI, na novela “Festa é Festa”, revelou ainda o seu maior arrependimento em relação a esse momento. “Uma das coisas que me matou foi eu não lhe ter dado um beijo. Matou-me durante muitos anos. E foi um tema muito grande com a minha psicóloga”, admitiu.
Após o aborto, Ana Brito e Cunha tece necessidade de procurar respostas. “Depois percebi, fui à Internet ver, era um bebé muito doente, desfigurado, nunca ia ser bom. Eu tinha que aceitar”, disse.
No entanto, o processo de superação não foi fácil. “Disseram-me que quando tivesse um filho que isso ia passar, mas depois do primeiro beijo do Pedro isso não passou, embora o Pedro seja tudo na minha vida”, afiançou.
Em 2017 a atriz deu à luz Pedro Afonso, fruto da relação com Afonso Coruche, com quem é casada desde 2016.