No passado sábado, um participante do “reality show” “Gran Hermano Revolution” abandonou a competição por ordem da produção, que alega que este abusou sexualmente de uma colega. O caso já foi entregue às autoridades.
Segundo escreve o “El País”, o episódio está a ser tratado com cautela pela Guarda Civil de Colmenar Viejo, onde no passado sábado, dia 4, um produtor da versão espanhola do programa “Big Brother” apresentou queixa por um alegado abuso sexual entre dois participantes, ambos de 24 anos.
“Houve uma relação sexual não consentida entre um homem e uma mulher, um casal, dentro de uma das salas onde o programa se desenrola. A mulher estava bastante bêbada e o homem cobriu-se, a ele e à mulher, com um edredão, não sendo possível ver, exatamente, o que aconteceu debaixo dele”, pode ler-se no relatório, citado pela mesma publicação espanhola.
As autoridades estão a analisar o caso, embora peçam prudência, já que a queixa não foi formalmente apresentada pela alegada vítima nem tiveram ainda acesso às gravações, que “não foram divulgadas” aos espectadores, acrescenta ainda o relatório entregue à Guarda Civil de Colmenar Viejo.
Porém, a produção do “reality show” da Telecinco anunciou, no mesmo dia, a expulsão do concorrente José María. Em comunicado, a produção fala numa “conduta intolerável” levada a cabo por este participante, sem nunca se referir ao alegado episódio de abuso sexual.
Comunicado oficial #DBT7GH pic.twitter.com/CqIyGNTr3C
— Gran Hermano (@ghoficial) November 5, 2017
A alegada vítima, Carlota, abandonou temporariamente a competição, “seguindo as diretrizes da equipa de psicólogos” do “Gran Hermano Revolution”, lê-se ainda na mesma missiva.
