Cantora desabafa com emoção ao falar da doença neurológica degenerativa que lhe foi diagnosticada há dois anos, mas garante que não vai parar. Documentário biográfico estreia a 25 de junho na Prime Video.
“Eu luto diariamente. Mas tenho que admitir que é difícil.” É assim que Céline Dion define o seu estado de espírito nos últimos dois anos, depois de ter-lhe sido diagnosticada a síndrome da pessoa rígida, uma condição neurológica autoimune extremamente rara. O desabafo faz parte do documentário “Eu sou: Céline Dion”, que estreará a 25 de junho na plataforma de streaming Prime Video.
No trailer divulgado, a artista canadiana, de 56 anos, recorda a dor que sentiu ao cancelar o final da sua “Courage world tour”, por estar fragilizada pela “doença neurológica muito rara”. Para a cantora, “não é difícil dar um concerto”, mas sim “cancelá-lo”.
Céline Dion confessa que sente “muita falta das pessoas” e que quer muito o reencontro com o público. “Se não puder correr, vou andar. Se não puder andar, vou rastejar”, sublinha, num misto de lágrimas e determinação. “Mas eu não vou parar”, promete, acrescentando que está “a trabalhar muito todos os dias” e que “tem sido uma luta”.
Nas imagens adiantadas também se veem os filhos gémeos de Céline Dion, Eddy e Nelson, de 13 anos, que são fruto do seu casamento com o René Angélil, falecido em 2016. A imprensa internacional adianta ainda a participação do primogénito, René-Charles, de 23 anos, no documentário.
O projeto foca não só o passado, como também o presente de Dion e é descrito como “uma carta de amor emotiva, enérgica e poética à música”. Baseado em gravações realizadas ao longo de um ano, o guião reúne “um período decisivo na vida e carreira de uma das artistas mais reconhecidas, respeitadas e bem sucedidas da história da música pop”. O filme é realizado por Irene Taylor, que já foi nomeada aos Oscars com “Trees and other entanglements”, lançado em 2023.
*Foto: Valerie Macon / AFP