Dalila Carmo triste pela forma como saiu da TVI: “Foi feio e acho que não merecia”

Dalila Carmo
Fotografia: Instagram Dalila Carmo

Dalila Carmo mostrou-se triste pela forma como a TVI tratou da sua saída, ao fim de 21 anos de ligação profissional. “Quando o elo afetivo se perde, isso sim é irrecuperável”, afirmou.

A intérprete, que perdeu o seu contrato de exclusividade com a TVI, despediu-se da estação depois de ter integrado o elenco da novela “Na Corda Bamba”. Em entrevista ao jornal “Sol”, Dalila Carmo lamenta a forma de como se deu a sua saída.

“Não quer dizer que eu tenha ficado feliz pela situação, mas foi mais pela forma como ela aconteceu do que pela situação em si. Houve realmente um elo afetivo que se partiu, porque aquele canal não foi correto comigo e eu acho que não merecia”, confessou.

Após mais de duas décadas de trabalho na estação privada, a atriz gostaria de ter sentido reconhecido o seu trabalho. “Nós gostamos de ser acarinhados, gostamos que reconheçam o nosso trabalho, gostamos de acreditar que precisam e que gostam de nós. Quando o elo afetivo se perde, isso sim é irrecuperável”, garantiu.

Dalila Carmo reforça que a sua indignação não está ligada à parte financeira, mas sim à forma como foi tratada. “O dinheiro, se não conseguimos de uma maneira, tentamos de outra”, acrescentou.

“Para mim, o mais grave dessa situação foi eu ter estado 21 anos ligada a um lugar – de onde saí durante quatro anos porque foi a altura em que vivi em Madrid e nessa altura foi uma coisa discutida e foi um afastamento saudável – e ter sentido que foi feio, tal como foi feio com outras pessoas antes de mim. Eu tenho ficado calada porque, para já, não vale a pena lavar roupa suja em público apesar de eu agora estar a dar alguns sinais de que a coisa não foi bonita e é um assunto que tem de morrer”, referiu.

Lembre-se que também Leonor Poeiras arrasou a TVI pela forma como foi afastada do canal. Em outubro do ano passado, a apresentadora adiantou que iria processar a estação, com a ajuda de um advogado famoso: Garcia Pereira.