Entrevista a Fátima Lopes: “Chorei muito durante o confinamento”

Fátima Lopes
Fotografias: Instagram Fátima Lopes

A apresentadora da TVI acaba de reeditar o livro “Viver A Vida a Amar”, um instrumento que pode ser precioso para refletir nesta altura de pandemia. Fátima Lopes admite que sofreu durante o período fechada em casa e comenta as mudanças no canal.

Uma entrevista feita por Whatsapp, como o distanciamento social obriga em tempos de pandemia e estado de calamidade. Em conversa com a N-TV, a propósito da reedição do livro “Viver a Vida a Amar”, Fátima Lopes recorda como sofreu com o confinamento e dá dicas sobre a obra, que pode ser um instrumento precioso para refletir nos tempos de precaução com a Covid-19.

“Chorei muito com saudades dos meus, particularmente da minha irmã, que vive a 400 quilómetros de distância”, começa por lembrar o rosto de “A Tarde É Sua”, da TVI, que tem uma opinião muito própria sobre os afetos: “Hoje, abraçar e dar beijos é o novo luxo, não são as coisas materiais!”

Mulher de Fé, Fátima Lopes não sabe viver sem ela, e não é só por causa dos tempos de incerteza que o mundo atravessa: “A Fé não entra ou sai quando nos dá jeito. A autêntica está colada a nós. Ajuda-me nesta fase, porque sinto como tivesse um auxílio permanente, há uma aceitação e não uma zanga com o período que estamos a viver”.

“Atravessamos um grande ponto de interrogação. Devemos reunir forças, ter resiliência, resistência e reinventarmo-nos, porque há pessoas que estão a passar enormes dificuldades com a pandemia”, acrescenta.

Sobre o livro, a comunicadora não o descreve como “de autoajuda, como é defendido por algumas pessoas”: “Escrevi-o quando tive um problema de saúde e fiquei sem voz durante um mês. Houve um período de grande aprendizagem. É uma obra de reflexão, sobre a importância dos nossos amigos, dos nossos filhos ou do trabalho”.

Finalmente, a atualidade da TVI: nos últimos meses Fátima Lopes teve três direções novas: a de Felipa Garnel, que saiu da estação, de Nuno Santos, que subiu a diretor-geral e, agora, a de Cristina Ferreira. “Teve que ir havendo uma adaptação. Com a Felipa já havia uma amizade desde o início da minha carreira. Quanto ao Nuno, saí da SIC quando ele era diretor de Programas e, entretanto, tivemos a capacidade de resolver as coisas, com educação e reatámos a relação, somos pessoas bem formadas”.

Quanto à nova direção de Cristina Ferreira: “Trabalhámos juntas muitos anos. Eu, ela e o Manuel Luís Goucha conhecemo-nos muito bem, sei quais são as intenções da Cristina para mim, mas ainda não as posso revelar publicamente”, diz Fátima Lopes, à despedida.