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Escândalo sexual na Casa Branca: Hillary Clinton diz que não houve abuso de poder do marido

Fotografia: Reuters
Monica Lewinsky a abraçar o então presidente dos Estados Unidos Bill Clinton. Fotografia: Reuters
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A antiga primeira dama e secretária de Estado dos Estados Unidos Hillary Clinton negou no domingo que o seu marido, Bill Clinton, tenha cometido abuso de poder ao se envolver sexualmente com Monica Lewinsky quando era presidente do país.

Numa entrevista ao canal de televisão CBS, Hillary, que foi candidata do Partido Democrata às eleições de 2016, tendo sido derrotada por Donald Trump, afirmou que quando o marido iniciou a relação com a então secretária, “ela já era adulta”, não tendo havido abuso de poder por parte de Clinton.

Questionada sobre se o antigo presidente deveria ter renunciado ao cargo, Hillary foi perentória: “Absolutamente não!”

Uma opinião que contrasta com a da própria Monica Lewinsky que, em março último, na revista “Vanity Fair” defendeu que, embora a relação entre ambos tenha sido “consensual”, houve “abusa inapropriado da autoridade, posição e privilégio”.

A notícia deste escândalo e as investigações que se seguiram resultantes levaram à destituição do Presidente Clinton, em 1998, pela Câmara dos Representantes, mas acabaria por ser salvo pelo Senado, que conduziu uma investigação de 29 dias, que terminou a 12 de fevereiro de 1999 com 55 senadores a votaram por “não culpado” e 45 votando por “culpado” no caso das acusações de perjúrio e 50/50 nas acusações de obstrução à justiça.

A destituição do presidente tinha como exigência constitucional uma maioria qualificado de dois terços dos votos.

TEXTO: Nuno Azinheira