Exclusivo N-TV: “Senti-me a Cristina Ferreira da RTP”. Herman bate recorde de audiência no seu programa

Herman José registou esta quarta-feira o melhor resultado de sempre em dois anos e meio de “Cá por casa”, na RTP1. O humorista sublinha a “paixão” com que a equipa trabalha e elogia José Fragoso.

“Orgulho”. Foi este o sentimento de Herman José na manhã desta quinta-feira, depois de ver as audiências na véspera. O seu “Cá por casa”, o magazine semanal que apresenta desde setembro de 2016 na RTP1, obteve a sua maior audiência de sempre: 412 mil espectadores (4,3% de rating) e 12,3% de quota de mercado.

O “verdadeiro artista” está consciente que a transmissão do Benfica-Sporting que lhe antecedeu ajudou a este resultado, mas encontra outros motivos para que mais de 400 mil portugueses tenham preferido o seu humor.

Leia mais abaixo as declarações exclusivas de Herman José à N-TV.

“Esta direção de programas tem tratado muito bem o programa, mantendo sempre no mesmo horário, sem andar com ele às costas, e isso ajuda fidelizar o auditório. É a segunda vez que o Fragoso me dá essa alegria, porque isso já tinha acontecido na sua primeira passagem pela RTP”, começou por dizer à N-TV Herman José.

O autor, de 64 anos, diz que “este feedback é muito importante para toda a equipa”. “Em televisão ganha-se cada vez menos. É muito mais por paixão que se fazem as coisas. E este tipo de retorno é muito importante para todos”, sublinha, recordando que o “Cá por casa” compete habitualmente com “dois programas de excepção”.

“Muito honestamente, acho que as novelas da TVI e da SIC são ótimas. Portugal produz cada vez melhor e, por isso, perder contra eles é uma perda com honra. Além disso, a lógica da RTP é não ser concorrencial, é ser complementar”.

Apesar de não ter chegado perto da ficção das duas televisões privadas, este ótimo resultado do magazine humorístico é “uma excelente notícia” para Herman. “Senti-me a Cristina Ferreira da SIC. Apesar de estar vestida de Júlia Pinheiro”, brincou à N-TV.

No programa desta quarta-feira, Herman, Maria Rueff e Joana Pais de Brito protagonizaram uma rábula na cozinha em que brincavam com Júlia Pinheiro, Cristina Ferreira e Judite Sousa.

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“São três grandes profissionais”, elogiou, falando da importância da caricatura para o seu humor. “Passei anos a explicar isto às pessoas. Caricaturar não é destruir. No nosso caso, caricaturar é brincar e, na maior parte das vezes, é uma homenagem. Alguém que não é relevante não é caricaturado”, concluiu.

TEXTO: Nuno Azinheira

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