Falar, no futuro, da edição deste ano do Festival RTP da Canção vai ser, também, falar dos vários contratempos com que a organização do evento teve de lidar ao longo da competição.
Logo na primeira semifinal, e ainda no decorrer da gala, estavam Jorge Gabriel e José Carlos Malato a promover os números de telefone de cada participante, a atuação de Maria Amaral não foi mencionada. Segundos depois, já o erro tinha sido identificado, os apresentadores anunciaram a linha telefónica da última a subir ao palco.
A noite ficou ainda marcada por um “erro na transcrição dos pontos do televoto”, identificado num “processo de auditoria interna” acionado após a gala. Resultado: com a nova classificação final oficial, a dupla Beatriz Pessoa/Mallu Magalhães abandonou o leque de finalistas, para dele fazer parte Rui David/Jorge Palma.
Imprevistos ultrapassados, novos obstáculos se encontram na segunda semifinal. A abrir, um erro técnico impediu os espectadores de escutarem com clareza a voz de Maria Inês Paris. A intérprete voltou a atuar após todos os outros concorrentes. Acabou por ser apurada para a final, tal como Diogo Piçarra, o favorito da noite.
Mas acusações de plágio de que foi alvo levaram-no a tomar a iniciativa de abandonar a prova. A RTP “compreendeu e aceitou” a decisão e convocou a oitava classificada, Susana Travassos (com um tema de Aline Frazão), para o seu lugar.
EXCLUSIVO
A N-TV pediu a Luís Jardim para “ler” a música de Piçarra:
“Isto não é plágio nem aqui nem na China”
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TEXTO: Dúlio Silva