Gabriela Sobral sobre “Casa dos Segredos”: “A Teresa Guilherme estava um bocadinho gasta, não é?”

As galas de “Casa dos Segredos”, da TVI, aos domingos à noite não têm dado descanso à SIC, que coloca no mesmo horário “DivertidaMente”, conduzido por João Manzarra. Gabriela Sobral, diretora de programas da estação de Carnaxide, reconhece que “a concorrência é forte” e que fazer-lhe frente “é difícil”. Mas também acredita que formato de Queluz de Baixo “perdeu muito ao longo do tempo”. Salva-se Manuel Luís Goucha.

“Casa dos Segredos” na TVI, “Got Talent Portugal” na RTP1 e “DivertidaMente” na SIC. É com estes formatos que os três principais canais generalistas se degladiam atualmente aos domingos à noite. Uma aposta ganha até agora pela estação de Queluz de Baixo, cujo formato tem uma média de 1 milhão e 277 mil espectadores, seguida pelo do canal do Estado (com 965 mil) e, por fim, pelo do de Carnaxide (com 902 mil).

“Nós começámos bem, mas quando a concorrência é forte…”, admite Gabriela Sobral. A diretora de programas da SIC reconhece ser “difícil” fazer frente a “Casa dos Segredos”, da TVI, que para esta sétima edição trocou Teresa Guilherme por Manuel Luís Goucha para a conduzir. “A Teresa estava um bocadinho gasta, não é?”, diz a responsável. “A TVI jogou da maneira que jogou. Não tem a ver com o Manuel, porque ele faz aquilo bem”, frisa a responsável.

Para conseguir enfrentar o “reality show”, Gabriela Sobral diz ser preciso “ter mais dinheiro”. “Falta dinheiro às televisões. A publicidade decresceu. Há menos dinheiro no mercado do que havia há quatro ou cinco anos”, explica.

No seu caso, a SIC optou por “concentrar” o “investimento no ‘prime time’ durante a semana e no futebol”. “Comprámos o Mundial, a Liga Europa… Não chega para tudo”, remata.

TEXTO: Ana Filipe Silveira

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