Histórico! SIC ultrapassa TVI nas audiências ao fim de 12 anos

Daniel Oliveira colocou toda a carne no assador e conseguiu. A SIC foi em fevereiro a estação de televisão mais vista pelos portugueses, quebrando assim 150 meses consecutivos de domínio da TVI.

É apenas um mês, mas é simbólico e um sinal que a SIC dá ao mercado. A estação da Impresa conseguiu em fevereiro liderar o consumo de televisão em Portugal, de acordo com os dados de audimetria revelados esta sexta-feira pela GfK.

No cômputo geral dos 28 dias de fevereiro, e contabilizadas as audiências das emissões em direto e gravadas na box (Live+Vosdal), a SIC fechou o mês com 18,6% de share, uma décima a mais do que a TVI (18,5%). A RTP1 completa o pódio, com 12,1%.

A liderança destacada de Cristina Ferreira (e do “vizinho” Cláudio Ramos…) nas manhãs desde 7 de janeiro contribuiu de forma destacada para este triunfo histórico da SIC, que interrompeu um longo domínio da TVI de 150 meses.

Para além de “O Programa da Cristina”, outras apostas do diretor-geral de entretenimento da Impresa, Daniel Oliveira, contribuíram para a vitória: “Júlia”, que também chegou em janeiro, liderou à tarde, os formatos de amor (“Casados à Primeira Vista” e “O Carro do Amor”) melhoraram o comportamento da estação no acesso ao prime time e a ficção manteve os níveis do passado recente, sem, no entanto, conseguir derrotar a concorrência direta da TVI.

Também a Informação tornou-se mais competitiva (ganhando sempre ao almoço e liderando vários momentos ao jantar).

Recorde-se que já em janeiro a SIC se tinha aproximado muito da TVI, ganhando nos dias úteis, mas não chegando a ganhar o mês, coisa que veio a acontecer agora.

A vitória neste mês de fevereiro foi conseguida ao sprint final, já que nos últimos dias as duas estações estavam empatadas. A transmissão de um jogo do Benfica na quinta-feira e o programa especial de Cristina Ferreira no domingo (que permitiu à SIC perder por poucos naquele que é o seu pior dia da semana…) acabaram por ser decisivos para o resultado final.

TEXTO: Rui Pedro Pereira

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