O cantor brasileiro Leo Middea foi terceiro no Festival da Canção. Apesar da festa, artista lamentou a xenofobia.
Além da vitória de Iolanda e do tema “Grito”, a 60.º edição do Festival da Canção ficou ainda, marcada, pela chamada de atenção do artista brasileiro Leo Middea para a xenofobia que viveu, nas redes sociais, na última semana.
O autor de “Doce Mistério”, que discutiu a vitória até ao fim – ficou no top 3, empatado, com 18 pontos, com João Borsch – foi confrontado com frases na Internet como “em Portugal, não és bem-vindo”, “só falta alguns intérpretes do Bangladesh, Índia e Nepal” ou “sotaque nojento”.
O artista teve o apoio dos músicos Carolina Deslandes, Salvador e Luísa Sobral, Buba Espinho ou A Garota Não, nos últimos dias, mas desabafou neste domingo em direto, a partir da “green room”: “Sim, comecei a semana muito choroso!”.
“Estar no top três foi uma emoção inenarrável. Irei lembrar-me para sempre”, disse no final da noite de domingo.