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“Nada me pesa na consciência.” Ronaldo nega “terminantemente” acusação de violação

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Cristiano Ronaldo defendeu-se, no Twitter, das acusações de violação de que é alvo por parte de uma norte-americana de 34 anos. O futebolista diz que aguardará “com tranquilidade o resultado de quaisquer investigações e processos”.

“Nada me pesa na consciência”, frisa o internacional português naquela que é a sua primeira reação oficial às alegações de que terá obrigado Kathryn Mayorga a praticar sexo anal num quarto de hotel em Las Vegas, Estados Unidos, corria o ano de 2009.

Sobre a existência deste episódio, Cristiano Ronaldo é claro: “Nego terminantemente as acusações de que sou alvo.” O futebolista da Juventus afirma ainda, nos dois “tweets” feitos na tarde desta quarta-feira, que considera “a violação um crime abjeto”. “[É] contrário a tudo aquilo que sou e em que acredito”.

CR7 termina com uma certeza: “Não vou alimentar o espetáculo mediático montado por quem se quer promover à minha custa.”

A polícia de Las Vegas reabriu, entretanto, a investigação sobre as acusações de violação apresentadas pela norte-americana contra Cristiano Ronaldo. “O caso foi reaberto e os nossos investigadores estão a analisar as informações dadas pela vítima”, disse a polícia na segunda-feira, acrescentando que em 13 de junho de 2009 foi apresentada uma queixa e que a sua autora foi submetida a um exame médico, mas não forneceu dados sobre os factos alegados nem a descrição do suspeito.

A agora professora com 34 anos, na altura aspirante a modelo, apresentou queixa a semana passada num tribunal do condado de Clarck, Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada.

A queixosa alega que naquela data foi violada pelo agora jogador da Juventus num quarto de hotel em Las Vegas, ao qual terá subido, junto com outras pessoas, para apreciar a vista e a banheira de hidromassagem.

A suposta vítima relatou que Cristiano Ronaldo a terá interpelado enquanto trocava de roupa e a terá forçado a sexo anal – no fim, conta, o português ter-se-á desculpado e dito que costuma ser um cavalheiro.

O caso foi divulgado pela revista alemã “Der Spiegel”, a 28 de setembro, na primeira vez que Kathryn Mayorga falou sobre o caso – a história já tinha sido revelada em 2017, em documentos difundidos pela plataforma digital Football Leaks.

TEXTO: Dúlio Silva com Lusa