Rita Pereira com moral à noite, mas é Manzarra quem sorri de manhã

João Manzarra

Apesar da enorme expetativa que rodeava a estreia do “Dança com as Estrelas”, o “talent show” da TVI perdeu para mais um programa de “A Máscara”, da SIC.

Uma estreia amarga. Nem com o regresso do sr. Alberto aos jurados e Jessica Athayde a substituir Alexandra Lencastre nas votações, o programa “Dança com as Estrelas” (TVI) levou a melhor sobre “A Máscara”, da SIC. Aliás, esta foi a pior estreia de sempre do “talent show” do quarto canal.

Rita Pereira e Pedro Teixeira, os apresentadores, não conseguiram bater João Manzarra e o programa de figuras públicas mascaradas.

O episódio de “A Máscara” deste domingo terminou a liderar no universo dos canais generalistas com 25.8 por cento de “share” e 12.7 por cento de audiência média, o que corresponde a um milhão 206 mil e 500 telespetadores que acompanharam o programa do primeiro ao último minuto.
A estreia da quinta edição do programa “Dança Com as Estrelas”, da TVI, terminou com 18.6 por cento de “share” e 9.5 por cento de audiência média, o que corresponde a 894 mil e 700 telespetadores.

Na madrugada de segunda-feira, por volta da uma da manhã, Rita Pereira era o rosto da confiança. “Gosto de ganhar as audiências. Vou ver os números primeiro que os emails!”, confessava, à N-TV.

“Quero ganhar. Nos últimos domingos a TVI não ganhou… mas não era o ‘Dança’. Este formato ganhou sempre nas edições anteriores e até aos ‘Casados à Primeira Vista’. Se não ganharmos a estratégia é fazer melhor. Fizemos de tudo para que o programa fosse bom e eu gostava de ter ganho nesta noite nas audiências”, acrescentou.

Nuno Santos, diretor de Programas da TVI, foi mais pragmático. “Uma das coisas que aprendi quando comecei a trabalhar é que o juízo soberano é dos espetadores e para o merecer temos de fazer o trabalho bem feito e acho que o fizemos”, começou por referir.

“É um bom programa forte, com uma boa dupla de apresentadores, bem produzido. As pessoas que estão em casa é que aceitam ou rejeitam, sempre foi assim. Quando cheguei sabia que tínhamos uma maratona pela frente. Para chegar ao fim em condições de vencer é preciso criar condições, estar com a preparação física e mental adequada”, rematou.