Diana Nicolau pegou na carrinha e decidiu acampar ao pé do lar onde estão os três avós. “Resolvi vir ver com os meus olhos”, referiu.
Junto aos avós, dia e noite. Diana Nicolau pegou na carrinha “Lorenza” e rumou à instituição onde estão os familiares.
“Foram vários os motivos que me fizeram querer acampar a ‘Lorenza’ à porta do lar onde estão os meus três avós”, começou por referir nas redes sociais.
“Uns dias rodeada de mais de 50 avós e mais de dez funcionárias de manhã à noite. Sempre tive preconceito com estas instituições, talvez por ter feito voluntariado em algumas, onde não tive as melhores experiências”, acrescentou a atriz.
“Resolvi vir ver com os meus olhos, porque ultimamente ando obcecada com a velhice e a querer fazer alguma coisa com ela, a dos outros e a minha – acordo com muitas ideias, e quando me deito todas me parecem insuficientes comparadas com as histórias que tenho ouvido e as experiências que tenho vivido rodeada de gente madura”.
“Ontem uma avó dizia-me: ‘Já estou velha para fazer coisas, foi-se-me a vontade e a energia. Não te deixes chegar a velha sem fazeres tudo o que queres. Não podemos morrer estúpidas!’”
“Quem me dera que todos os avós pudessem vir parar a lares como este quando já não puderem estar nas suas casas com os seus. O preconceito que tinha era pura ignorância.
Esta gente faz milagres”, elogiou.
“Sou uma privilegiada por ainda ter três avós, que podem estar num sítio destes (um hotel de 5 estrelas, como diz a D. Luísa – que vendeu a sua casa e se mudou para aqui por vontade própria, de armas e bagagens depois de enviuvar) e principalmente por poder passar tempo de qualidade com eles”, referiu ainda.
“Não faço ideia o que vou fazer com isto, por agora é cantar, dançar, jogar cartas, pintar unhas, contar e ouvir histórias, empurrar cadeiras, e ouvir, ouvi-los bem, que é só isso que eles querem”, rematou Diana Nicolau.