Depois de estar 20 dias fechado em casa sozinho, devido à pandemia mundial da Covid-19, Filipe Vargas decidiu voluntariar-se para ajudar a Rede de Emergência Alimentar do Banco Alimentar.
Numa altura em que Portugal vive em Estado de Emergência e diversas pessoas estão em isolamento social, o ator envolveu com o Banco Alimentar porque sabia que a organização precisa de voluntários em tempo de crise.
“Depois de uma quarentena rigorosa de 20 dias, vivendo sozinho e sem ter ninguém a meu cargo, resolvi oferecer-me para fazer voluntariado na Rede de Emergência Alimentar do Banco Alimentar. Fi-lo porque conheço o trabalho do Banco Alimentar e sabia que este projeto em tempos de pandemia necessita, não só de mais donativos, como de braços extra”, contou o intérprete no perfil de Instagram.
Nestas duas semanas como voluntário, o artista percebeu que “desconhecia o alcance do Banco Alimentar” e da “gravidade da situação em que cada vez mais pessoas se encontram”.
“São dezenas, centenas, milhares de pedidos de ajuda a juntar aos mais de 90.000 apoios assegurados regularmente pelo Banco Alimentar”, adiantou, explicando a primeira impressão co que ficou deste projeto. “Quando a Isabel Jonet me apresentou esta nova realidade, bastante pior do que poderia imaginar, percebi a verdadeira dimensão desta pandemia, que vai muito além dos infetados e do número de mortes: está a ser uma autêntica tragédia social que só agora começou”.
“É exatamente nestas alturas de maior necessidade que o ser humano mostra o seu melhor (também mostra o seu pior, mas este post não é sobre isso) […] E neste esforço extra, todos podemos ajudar. Ajudar o Banco Alimentar nesta altura não só é vital, como é muito simples. Basta ir a www.alimenteestaideia.pt e fazer um donativo, como normalmente fazemos nas campanhas dos supermercados, mas on-line. É simples, rápido e absolutamente eficaz, porque todos os alimentos vão chegar de facto até quem precisa”, explicou.
No fim da sua mensagem, Filipe Vargas prestou homenagem a “todos os funcionários e voluntários do Banco Alimentar que trabalham todos os dias para que todas as associações, organismos sociais e juntas de Freguesia possam continuar a alimentar esta ideia”.