Judite Sousa mostrou-se indignada por existirem pessoas a defenderem que se fez de vítima com a morte do filho, André, que aconteceu há quase oito anos.
A jornalista da CNN Portugal começou por agradecer, no perfil de Instagram, o apoio de Luís Osório num texto em que este fala sobre o “inferno” que a também pivô viveu com a morte do filho.
“Não conheço pessoalmente o Luís Osório. Conheci o pai que tive a oportunidade de entrevistar na RTP. Acabo de ler um texto que escreveu sobre a minha perda na TSF. Venho, através das minhas redes sociais, agradecer-lhe publicamente o que escreveu e a profundidade com que o fez. Agradeço”, escreveu.
“Nas últimas semanas, e num programa de televisão, uma mulher esteve 50 minutos a chorar compulsivamente sobre a morte do seu único filho. Junto dos que me são mais próximos não recebi nenhuma mensagem de empatia. Pelo contrário: fui destratada sem o mínimo de compaixão, a começar num alegado programa de humor e a acabar no meu ambiente de trabalho”, contou.
Judite Sousa frisou que não se fez de vítima com a situação. “Não me venham dizer que me vitimizo. Uma mãe e um pai que perdem um filho não se vitimizam. São, por natureza da tragédia, vítimas. Para sempre”, desabafou.
“Agora, uma pessoa que nunca me viu, que só me conhece da televisão, escreveu sobre o meu ‘inferno’. É verdade, Luís. Faz dia 29 oito anos. Para mim, foi ontem, é hoje, será amanhã. Obrigada, Luís Osório”, concluiu.
