Felipe VI/50 anos: O rei que já foi atleta olímpico continua a adorar o mar

Foi o solteirão mais cobiçado das coroas europeias. Depois casou-se com uma plebeia, Letizia Ortiz, constituiu família, subiu ao trono quando Juan Carlos abdicou, e inaugurou uma nova era, mais próxima, entre a coroa e os espanhóis. Para trás ficou o desporto de alta competição, mas Felipe VI não aguenta muitos dias longe do mar…

Felipe VI, que esta quarta-feira comemora 50 anos, foi velejador profissional. E dos bons. Em 1992, foi porta-estandarte da delegação espanhola na aberta dos Jogos Olímpicos de Barcelona, entrando com a bandeira no Estádios de Montjuic.

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Na competição, e ao lado de Fernando León e Alfredo Vázquez, conquistou um meritório 6º lugar. A participação nos jogos de Barcelona, contudo, não foi a primeira prova de Felipe VI. Em 1989 já havia participado no campeonato de Espanha.

No entanto, foi nos anos seguintes que conseguiu um dos maiores feitos na modalidade. O 5º lugar no campeonato do mundo de 1990 e o triunfo no quinto campeonato de Espanha, em 1991, permitiram que ocupasse o 4º lugar a nível mundial e assim fazer parte do comité olímpico para os jogos olímpicos de Barcelona. O sonho da medalha na prova, porém, ficou desfeito quando não conseguiu qualificar-se para as semifinais da competição.

Fã de squash e de ski, e mesmo após deixar de ser atleta, Felipe VI optou sempre por manter a tradição da família real e manter a ligação da casa real ao desporto. Ainda antes de Filipe VI, já os pais, o rei emérito Juan Filipe e a rainha emérita Sofia, tinham participado como atletas também na modalidade de vela. Juan Filipe participou nos jogos olímpicos de Munique, em 1972, e a rainha Sofia já tinha sido suplente do irmão Constantino, em representação da Grécia, nos Jogos de Roma, em 1960.

O rei é conhecido por acompanhar o desporto com frequência. No mundial de futebol da África do Sul, Filipe VI marcou presença lado a lado com Letizia, mãe da princesa Leonor e da infanta Sofia, e chegou mesmo a deslocar-se ao balneário da seleção espanhola e com eles festejar a conquista do título do título europeu de 2012 frente à Holanda.

A vela e os barcos, porém, continuam-lhe no sangue. Participou em regatas (ainda no ano passado na Copa del Rey, em Maiorca) e ainda hoje, sem que pode, sozinho ou em família, pega num dos seus barcos e zarpa para o mar.

TEXTO: Rafael Raimundo

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