Primeira série portuguesa original da Netflix arranca as gravações

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A Netflix anunciou, esta quinta-feira, o início da série Glória, o seu novo projeto original, produzida pela produtora SPi do Grupo SP Televisão e coproduzida com a RTP.

“Glória”, de Pedro Lopes, é realizada por Tiago Guedes e gravada na região do Ribatejo e em Lisboa. A série decorre nos anos 60, no auge da Guerra Fria, na pequena aldeia do Ribatejo, onde se situa a RARET, centro de transmissões americano que emite propaganda Ocidental para o Bloco de Leste. João Vidal, um engenheiro de famílias ligadas ao Estado Novo, mas recrutado pelo KGB, vai assumir várias missões de espionagem de alto risco que podem mudar o curso da história portuguesa e mundial.

A série contará com a participação de atores portugueses e internacionais, com destaque para Miguel Nunes, Carolina Amaral, Victoria Guerra, Afonso Pimentel, Adriano Luz, Joana Ribeiro, Marcelo Urgeghe, Sandra Faleiro, Carloto Cotta, Maria João Pinho, Inês Castel-Branco, Rafael Morais e Leonor Silveira.

Segundo José Amaral, Director Executivo da Spi, “trata-se de um trajeto e de uma visão estratégica de expansão internacional que temos vindo a percorrer. Enquanto produtores, este momento representa igualmente para o mercado audiovisual Português o início de um novo ciclo, já que posiciona o nosso País no ‘roadmap’ das grandes produções internacionais que a Netflix tem vindo a preconizar, e à qual temos o privilégio de poder contar com a participação da RTP, que tem sido um grande parceiro neste posicionamento internacional.”

Para José Fragoso, Diretor dos canais RTP1 e RTP Internacional, “o início da rodagem da série ‘Glória’ representa a chegada da ficção televisiva portuguesa a um novo patamar de qualidade e exigência. Com um perfil internacional indiscutível, desenvolvida por uma equipa da SP experiente e rigorosa, a série que Tiago Guedes vai realizar será o primeiro projeto de ficção nacional a contar com a excecional capacidade de produção e distribuição internacional da Netflix. A RTP, cujo investimento na produção regular de séries é hoje um elemento decisivo no desenvolvimento deste setor, orgulha-se de participar diretamente nesta coprodução, que é também um momento histórico para a produção audiovisual do nosso país, ao lado da SP e da Netflix.”

Nuno Artur Silva, Secretário de Estado De Cinema, Audiovisual e Media: “Saúdo a primeira co-produção de uma produtora portuguesa com a Netflix e espero que esta primeira produção, que conta com o apoio do Fundo de Turismo, Cinema e Audiovisual, seja seguida de muitos outros projetos que venham dar visibilidade à criatividade de argumentistas, realizadores e produtores portugueses, e imprimir ao cinema e audiovisual do país um novo dinamismo.”.