Bárbara Tinoco: “Foi no ‘The Voice Kids’ que nasci e é bom voltar como mentora”

Fotografia: RTP

A mentora, que se estreou no domingo no “The Voice Kids”, na RTP1, está maravilhada com a experiência, depois de ter sido dispensada entre os concorrentes no passado.

Uma prova de fogo. Bárbara Tinoco estreou-se no domingo como mentora do “The Voice Kids”, depois de, há anos, não ter tido sucesso no programa de talentos da RTP1, enquanto participante. Apesar de não ter seguido em frente, a artista conseguiu uma carreira musical notável, com espetáculos esgotados por todo o país. Agora, regressa, como mentora, ao programa que não a aprovou.

“Sempre quis voltar a este papel e este é o formato mais giro de talentos. Foi aqui que nasci e é muito bom voltar enquanto mentora”, refere a artista à margem da apresentação do formato, que decorreu num hotel do Parque das Nações, em Lisboa.

“Sempre que voltei ao programa senti-me em casa e toda a gente me tratava como se tivesse passado. Ser mentora tem muitos segredos, aliás, toda a gente deu-me imensas dicas, porque o nosso primeiro ano é uma descoberta. Foi difícil”.

“Fiquei toda contente quando recebi o convite. Não há melhor forma de descrever. Achei que num futuro longínquo pudesse acontecer, mas não logo três anos depois da minha participação”, acrescenta.

A abordagem de Bárbara Tinoco com as crianças não vai ser especial. “Vou ser apenas eu. Trato as pessoas como se fossem minhas amigas há muitos anos. Espero que haja empatia, é trata-los como se fossem da minha família ou filhos dos meus melhores amigos: com todo o amor e carinho”.

No “The Voice Kids” “não há críticas”: “os miúdos são todos bons, têm características especiais, há uns que vão ser artistas, mas outros que vão crescer e nem o querem ser, é só uma experiência boa na vida deles. Não havia nada a criticar, são crianças, têm um sonho e é suposto divertirem-se. Esta é a única regra do ‘The Voice Kids’”.

A artista reconhece, ainda assim, que “há muitas decisões difíceis”. “É pouco tempo e muitos miúdos e temos de dizer adeus a alguns muito rápido. Nem tivemos tempo de os conhecer e às vezes achamos que têm imenso potencial. É muito difícil gerir isto, principalmente porque te afeiçoas aos concorrentes”.

Os outros mentores deram alguns conselhos à artista. “Disseram para virar a cadeira independentemente se os outros viravam ou não. Para não ser pressionada por nada e deram-me bons conselhos a escolher as músicas, eu queria coisas mais atuais”, remata.