“Cresci a acreditar que ser gay era um problema”. A luta de Rui Maria Pêgo contra a homofobia

Rui Maria Pêgo considera que vivemos numa “sociedade conservadora e pouco disponível para incluir a diferença”. Num texto publicado no seu Instagram, a propósito do Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, que se assinala quinta-feira, o comunicador assume a importância desta luta.

“Cresci durante muito tempo – e desde muito cedo – a acreditar que ser gay era um problema; um pecado; um erro genético; uma doença; uma informação a ocultar; um passe directo para a rejeição total numa sociedade conservadora e pouco disponível para incluir a diferença. E ainda menos habilitada para perceber que somos todos feitos do mesmo dentro das diferenças de cada um”, escreveu Rui Maria Pêgo que na segunda-feira apresentou a conferência europeia IDAHOT, que debateu a temática em Lisboa.

O filho de Júlia Pinheiro e Rui Pêgo, que assumiu publicamente a sua homossexualidade há dois anos, na sequência ao massacre de Orlando, nos Estados Unidos, foi convidado pela Secretaria de Estado da Igualdade e da Cidadania e pela associação Ilga Portugal para apresentar a conferência, que procurou ser “um marco decisivo na luta contra a discriminação em função da orientação sexual, identidade ou expressão de género e características sexuais”.

O texto do Instagram recebeu vários comentários de aplauso por parte de seguidores do apresentador. “Nada na vida é por acaso… E o teu caminho está ser feito com amor dedicação e transparência… E com profissionalismo honesto… Bem haja”, pode ler-se na reação à publicação.

“Obrigado pelo texto! Descreveste tão bem o que todos já sentimos nas nossas vidas!”, acrescenta um outro fã de Pêgo.

TEXTO: Nuno Azinheira

 

 

 

 

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