A apresentadora da TVI chegou às nove da manhã ao Tribunal de Sintra para o julgamento que a opõe a SIC depois da quebra de contrato.
Eram nove da manhã em ponto quando Cristina Ferreira chegou ao tribunal de Sintra no qual vai responder a ação interposta pela SIC por quebra de contrato. A apresentadora, que não falou aos jornalistas, ainda fez um compasso de espera antes de entrar em tribunal, a espera dos seus advogados, representada por Sofia Louro.
Pelas 9.36 horas, Cristina Ferreira entreva na sala de audiência, mas os jornalistas ficavam à porta por terem sido impedidos de assistir. As razões do despacho da juíza do processo, Maria Teresa Mascarenhas, ainda não são conhecidas, mas segundo a lei tal só pode ter lugar quando estão em causa “factos ou circunstâncias concretas que façam presumir que a publicidade causaria grave dano à dignidade das pessoas, à moral pública ou normal decurso do ato e deve ser revogado logo que cessarem os motivos que lhe deram causa”, como se lê no ponto 2, do artigo 87, do Código do Processo Penal.
A SIC pede uma indemnização de 12,3 milhões de euros a Cristina Ferreira – inicialmente o terceiro canal exigia 20,3 milhões – pela quebra do contrato com a estação do grupo Impresa. Já a apresentadora só aceita pagar 2,3 milhões de euros correspondentes aos 29 meses de trabalho que não cumpriu.
O início do julgamento esteve previsto para 21 de junho no Tribunal de Sintra, mas no início daquele mês foi adiado.
Cristina Ferreira está a ser ouvida ao início da manhã e o presidente executivo (CEO) da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, ao início da tarde. A equipa da SIC é representada pelo advogado Joaquim Figueiredo.
A segunda sessão do julgamento está marcada para dia 10 de novembro, data em que o diretor de Programas da SIC Daniel Oliveira será ouvido.
No dia 22 de novembro realiza-se a terceira sessão.
Estão agendadas para 6 de dezembro as alegações de facto e direito.
