Três dias depois de ter sido entrevistado no “Jornal da Noite”, da SIC, António Costa volta aos ecrãs da estação, para “um registo menos formal” e “momentos de alguma distensão”. Quem o diz é Daniel Oliveira, autor do “Alta Definição”, em declarações exclusivas à N-TV.
“É muito raro em Portugal que o Primeiro-Ministro em exercício marque presença, fora do contexto eleitoral, num programa que, tendo relevância informativa, não é jornalístico no sentido estrito do termo, situando-se, sobretudo, na área do entretenimento”, afirma à N-TV o subdiretor da SIC e apresentador do programa.
É raro, mas acontece. E António Costa, à boa maneira norte-americana, já provou que não se apoquenta com registos mais informais. Em dezembro, aceitou o convite do “Governo Sombra”, da TSF e da TVI, para discutir a “atualidade” com Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia, João Miguel Tavares e Carlos Vaz Marques.
Este sábado, às 14h00, três dias depois de ter sido recebido no estúdio do “Jornal da Noite” por José Gomes Ferreira, é a vez de ser entrevistado para o “Alta Definição”. O encontro deu-se em S. Bento no final da semana passada e “correu muito bem”, garante Daniel Oliveira.
“O ‘Alta Definição” permite um registo menos formal do que aquele em que habitualmente revemos nos políticos e isso fica bem patente nesta conversa com o Sr. Primeiro-Ministro, com momentos de alguma distensão”, sublinha.
O formato “vai a caminho dos 400 programas e dos oito anos de existência”. Por isso, Daniel Oliveira não tem dúvidas em afirmar que a emissão deste sábado é “um momento com significado na história” do programa.
Acertar com a agenda de Costa é que não foi fácil. “Temos um planeamento muito antecipado e traçamos objetivos para cada momento, em função da oportunidade e das circunstâncias”, explica. Sabendo que “este ano a celebração do Dia de Portugal seria a um sábado”, o “Alta Definição lançou o convite ao gabinete de Costa em São Bento “com a antecedência necessária, que permitisse tempo para decidir e, com base nisso, acertar disponibilidades”.
TEXTO: Nuno Azinheira