Exclusivo N-TV. Sérgio Figueiredo: “Isto é a prova de que a informação da TVI é de qualidade e não é tabloide”

O diretor de Informação da TVI considerou esta terça-feira que Alexandra Borges e Ana Leal “são duas grandes jornalistas de investigação” e que as duas reportagens que assinaram nos últimos dias, que estão a marcar a agenda informativa, “são a prova de que a informação da TVI é de qualidade, não é tabloide e faz o seu papel”.

“Esta é a essência do jornalismo: a denúncia e o consequente apuramento de responsabilidades. Por isso, somos uma redação feliz, com a consciência de que o seu trabalho tem impacto na vida das pessoas”, afirmou Sérgio Figueiredo, ao início desta noite, em declarações exclusivas à N-TV.

O diretor falava à nossa revista digital no intervalo do “Jornal das 8” desta terça-feira, depois de o canal ter apresentado uma entrevista ao demissionário secretário de Estado da Saúde, exonerado esta tarde na sequência da investigação de Ana Leal sobre a associação Raríssimas, provocou também a queda da presidente da direção da instituição.

Dois dias depois do escândalo da Raríssimas, a TVI começou a emitir a reportagem especial sobre a IURD e uma alegada rede de adoções ilegais, que já motivou também reações de todos os quadrantes e dos próprios netos do bispo Edir Macedo.

Sérgio Figueiredo afirmou que os últimos dias “não aconteceram por acaso”. “Há muito que a informação televisiva, não só na TVI mas também na TVI, tem revelado grandes histórias. E há umas, como aconteceu desta vez com estas duas, que transcendem a própria TVI. Aliás, basta olhar para os alinhamentos dos outros telejornais e a agenda dos restantes órgãos de comunicação”.

“Cheguei à TVI há três anos sozinho, sem braços direitos
e com o contador a zeros.
Não estou contaminado por grupos, grupinhos e grupelhos”

O diretor de Informação admitiu que “era bom que semanas como estas se repetissem”, até porque “este reconhecimento da qualidade da informação da TVI é bom para a autoestima da equipa, para fortalecer o espírito de grupo”.

“Nós somos o somatório de todas as partes. Nesta redação não há lobos solitários. O trabalho é sempre património coletivo”, defendeu Sérgio Figueiredo. Quando confrontado com o facto de as duas reportagens terem sido assinadas por duas jornalistas que durante muito tempo foram consideradas do chamado “grupo de Manuela Moura Guedes”, o diretor de Informação foi perentório.

“Percebo a pergunta, mas não a quero entender [risos]. Cheguei à TVI há três anos sozinho, sem braços direitos e com o contador a zeros. Não vinha, nem estou contaminado por grupos, grupinhos e grupelhos. Cada pessoa é uma uma pessoa e todas são diferentes. O que sei é que a Ana e a Alexandra são duas grandes jornalistas de investigação e que sempre trabalharam com todas as direções de informação”, disse à N-TV.

“A informação da TVI não é tabloide. É uma informação
que concilia as hardnews
com um jornalismo
de proximidade”

Sérgio Figueiredo elogiou a informação do canal, reforçando que ela é “a preferida pelos espectadores mais exigentes das classes AB. O “Jornal das 8” é mais visto em Portugal há muitos anos e também nesse segmento “, exemplificou. E é por isso que Sérgio Figueiredo nem quer ouvir de preconceitos nem de acusações de tabloidismo.

“A informação da TVI não é tabloide. É uma informação de qualidade, que concilia as ‘hardnews’ com um jornalismo de proximidade, o que não quer dizer que seja popular ou de facilitismo. O que acontece é que a TVI preocupa-se com a vida das pessoas, com o seu dia-a-dia. Isso faz parte no seu ADN”, concluiu.

TEXTO: Nuno Azinheira

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