Famosos consternados com a morte de Irina Fernandes, rosto da luta contra o cancro

Fotografia: Instagram Irina Fernandes

A morte de Irina Fernandes, rosto da luta contra o cancro, consternou dezenas de famosos, que lamentaram o desaparecimento da autora da página “Cancer I Love You”.

Irina Fernandes não resistiu a um cancro da mama e perdeu a vida nas últimas horas, o que fez dezenas de famosos lamentar o desaparecimento da autora da página “Cancer I Love You” e um rosto da luta contra a doença.

Mal foi anunciada a morte de Irina, de 38 anos, várias celebridades mostraram-se consternadas na página de Instagram.

“Aprendemos tanto com a Irina. Obrigada”, escreveu a atriz Matilde Breyner. “Irina, o amor tem o teu nome”, referiu a colega de profissão Sofia Nicholson.

Já a diretora de Ficção e Entretenimento da TVI, Cristina Ferreira, publicou um “emoji” de um coração e acrescentou: “Setembro de 2020. A Irina passa por mim , a correr, na Ericeira, e fala comigo pela primeira vez. Disse-me para a ajudar a falar do cancro com alegria. E assim foi. Todas as vezes em que foi luz na televisão. A Irina sabia que não ia morrer. Está aqui hoje. Estará daqui a ano. Estará para sempre. Em mim e em tantos. Mas hoje não consigo falar do cancro com alegria querida Irina. Desculpa-me”.

Também a apresentadora Isabel Silva quis deixar o seu testemunho. “Uma mulher inspiração. Cheia de luz, força e esperança. Um abraço apertado e cheio de paz para a família”.

“Tenho o privilégio diariamente de conhecer pessoas que me fazem melhor. A Irina é uma delas e não é por ter partido que sai da minha vida”, garantiu Manuel Luís Goucha.

Na página de Instagram “Cancer I Love You” pode ler-se, ainda, um texto emocionado. “E aqui chegámos. Nesta caminhada vi, ouvi, senti e pensei muito. Tentei muitas vezes e falhei. Tentei tantas outras e consegui. Mas nesta caminhada, nada ficou por fazer e nada ficou por dizer”.

“Houve altos muito altos e baixos muito baixos. E tudo o resto. Sempre pautados por amor. O amor foi nos embalando, empurrando para tentar fazer o impossível. O amor a segurar as pontas soltas. O amor a mostrar o caminho. O amor a dar força quando as pernas falhavam. O amor a mover a colher em direção à boca. A guiar a agulha no braço. O amor a dar fé quando a fé esvaziava. O amor a silenciar as bocas de ódio. O amor a dar movimento ao movimento. A iluminar no escuro. O amor a curar. Eu sei porque eu vi. Com os meus próprios olhos. Vi e vivi na primeira pessoa. Estive lá. Como lhe prometi. A cada passo. ‘Every step of the way’”.

“A Irina partiu. Fico eu, tu, ele, nós, vós, eles para contar o que vimos. E o que vimos foi um substantivo e um verbo. Que juntos fazem mais que uma frase. Fazem uma lei universal. Amor cura”.

O que eu vi foi uma pessoa curar-se e aos outros com amor. Foi o que eu vi. Ela curou-se. Curou-se mesmo. E seguiu para outro plano curada. Sem mágoa, sem cicatrizes, sem dor. Ela sabia. Tinha razão. Amor cura,

Rui”