Maria Vieira respondeu finalmente ao colega de profissão Herman José, com quem trabalhou durante muitos anos e que afirma, taxativamente, que não é a atriz a escrever os polémicos textos que assina na sua conta de Facebook.
Em resposta a alguns internautas, parrachita, como é tratada carinhosamente no nosso país, diz não sentir “tristeza” pelos comentários de atores com quem contracenou durante vários anos, entre eles Herman José e Ana Bola. Antes, “um misto de pena e de lástima pelo fel que lhes corre nas veias e os faz tão infelizes ao ponto de tanto mentirem e de tentarem fazer mal e prejudicar a vida daqueles cuja felicidade e cuja prosperidade tanto os incomoda”.
“Eu sei, há já muitos anos, de que matéria é feita essa gente maldosa e perversa…”
Maria Vieira
Sobre Herman José, Maria Vieira não poupa nas palavras. “A decadência não olha a meios para sobreviver, manter a cabeça à tona da lama e arrecadar a esmola que se lhe oferece… Porca miséria!”, atira a intérprete, de 60 anos, em reação a um “amigo virtual” que saiu em sua defesa depois das recentes declarações do “verdadeiro artista”.
Em entrevista a Rui Unas, o comediante, de 63 anos, voltou a tocar no nome de parrachita, com quem não se cruza desde que a convidou para participar na série “Nelo & Idália”, para a RTP1, em 2015. “Ela não tem mais do que 50 palavras no seu vocabulário. ‘Olá queridinha, parrachita, está calorzinho, estou com fominha, vou agora para a casinha’. Ela não sai dali”, afirmou, para a seguir acrescentar que “não vale a pena” virem dizer que “é ela que escreve, que não é. É um organismo que escreve”.
“Aquele corpo de duas cabeças faz com que ele tenha uma paixão grande pela escrita e escreva muito e ela o acompanhe, solidária, dando-lhe a visibilidade do nome”, frisou ainda, numa clara referência ao marido de Maria Vieira, Fernando Rocha, com quem a atriz está casada há mais de três décadas.
“Afastei-me dessa gente tóxica que intoxicava a minha vida e que continua intoxicando a vida de tantos outros”
Maria Vieira
A intérprete, que diz ser “sempre direta, mesmo nas entrelinhas” do que escreve, remata lamentando essa “pobre gente”, “em cujas vidas não existe um pingo de verdade ou uma réstia de amor.”
VEJA AS MENSAGENS COMPLETAS DE MARIA VIEIRA SOBRE HERMAN JOSÉ:
TEXTO: Dúlio Silva
