Piada de Moniz sobre a guerra e AG do clube motiva críticas acesas no FC Porto

Fotografia: Rita Chantre/Global Imagens

A associação de José Eduardo Moniz entre o FC Porto e a guerra não caiu bem no universo dos “dragões”, que reagiram de imediato ao discurso do diretor-geral da TVI.

“Foi num ano em que estivemos presentes em alguns dos principais conflitos mundiais. Iraque, Afeganistão, Ucrânia, Palestina. E no maior de todos, a Assembleia Geral do FC Porto”. Foram estas palavras de José Eduardo Moniz, proferidas neste domingo à noite da gala do 31.º aniversário da TVI, que decorreu no Casino Estoril, que levaram à revolta do universo portista ainda ontem à noite.

“Triste infelicidade ou triste figura? Um pedido de desculpas ao Futebol Clube do Porto, aos seus adeptos e simpatizantes é o mínimo que se deve exigir à direção da TVI pelo infeliz incidente a que acabamos de assistir. Fazer piadas circenses que desrespeitam profundamente a Instituição é lamentável e indigno de qualquer órgão de comunicação social que deve zelar pelo bem comum, respeito, equidade e transparência”, escreveu o candidato à presidência André Villas-Boas nas redes sociais.

Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, também criticou o diretor-geral da TVI. “Eis até onde pode chegar a estupidez humana. Centenas de milhar de mortos e o Moniz, que desta vez não fugiu para o Brasil, a tentar fazer graçolas, marimbando-se para o sofrimento causado pela guerra. Triste TVI que é dirigida por gente que só vive para as revistas cor de rosa”, escreveu, na rede social X (antigo Twitter).