Avicii morreu no passado dia 20, com 28 anos, aparentemente devido a problemas de saúde que já o afetavam há vários anos. Solteiro e sem filhos, levantam-se as dúvidas sobre quem são os seus herdeiros.
Num documentário lançado no ano passado, Tim Bergling, nome de batismo de Avicci, já tinha dito que não aguentava dar mais concertos e que, a continuar naquele ritmo frenético, iria “morrer”. Ainda assim, talvez não tivesse tanta certeza acerca desse desfecho que o levasse a escrever um testamento. Por isso, não há certezas sobre quem irá partilhar a sua recheada herança.
Se a lógica prevalecer, e uma vez que o Dj não teve filhos nem foi casado, esta deverá ser distribuída pelos irmãos e pelos pais. Recorde-se que a família já quebrou o silêncio sobre a morte de Avicii. Em comunicado, agradecerem todas as mensagens de carinho que lhe foram dirigidas e pediram alguma “privacidade durante este período difícil”.
Apesar de não se saber qual o valor exato da fortuna do artista à data da sua morte, o portal Celebritynetworth calculou, em 2016, quando o artista se afastou dos palcos depois de um concerto em Ibiza, que esta deveria rondar os 70 milhões de euros.
Nesse ano, o produtor musical deverá ter faturado cerca de 12 milhões de euros, apesar de ter trabalhado poucos meses até se reformar, em agosto do mesmo ano. Dois anos antes, já segundo a revista norte-americana “Forbes”, tornou-se o terceiro DJ mais bem pago do mundo, após arrecadar 23 milhões de euros. À frente, apenas Calvin Harris e David Guetta.
A carreira de Avicii começou em 2008, mas só em 2011 é que lançou o seu primeiro grande sucesso, “Levels”. Mais tarde, em 2013, deu a conhecer ao mundo “Wake Me Up”, um dos vídeos com mais visualizações no YouTube e a primeira música a atingir as 200 milhões de reproduções na história do Spotify.
TEXTO: Duarte Lago (com AFS)
