Sílvia Chiola: a atriz-revelação que trabalha ao “sabor do vento”

Sílvia Chiola
Fotografias: Instagram Sílvia Chiola

Aos 25 anos, Sílvia Chiola acabou de gravar para a RTP. a série judicial “Causa Própria”. Conhece a instabilidade da profissão e, por isso, não faz planos.

Deu nas vistas em “Alma e Coração” (SIC), brilhou em “Conta-me como Foi” (RTP), voltou à SIC para fazer a quarta temporada de “Golpe de Sorte” e, na estação pública, gravou duas séries de uma assentada: o histórico “Vento Norte” e, mais recentemente, o drama judicial “Causa Própria”. Aos 25 anos, Sílvia Chiola garante que não faz planos numa profissão “que pode tirar o tapete a qualquer altura”, mas está empenhada em continuar a pôr em prática a licenciatura em Teatro. A jovem, conhecida, também, pelos olhos verdes, trabalha “ao sabor do vento” e “um dia de cada vez”.

“Fiz a faculdade, licenciei-me em Teatro e depois estava à espera de ver se iria continuar os estudos para o Mestrado. Entretanto, apareceu-me o meu primeiro trabalho em televisão e continuam ainda a surgir”, começa por referir Sílvia Chiola à N-TV, à margem das mais recentes gravações da série “Causa Própria”, numa unidade hoteleira de Cascais.

“Na realidade, eu não planeio muito, deixo que as coisas aconteçam, porque não sabemos o amanhã. Hoje temos trabalho e, daqui a dois meses, se calhar não”.́

“Sou ainda muito nova mas já percebo que este é um mundo no qual nem sempre temos projetos. Mas não quero acabar de aprender, seja em trabalhos, ‘workshops’, formações… o que seja”.

Mal acabou de gravar a série de época “Vento Norte”, a atriz focou-se, ao lado de Margarida Vila-Nova ou Maria Rueff em “Causa Própria”, na qual andou para a frente no tempo. “Foi fácil descolar da outra personagem da série de época e entrar nesta, que é mais atualizada com os tempos de hoje em dia. Em ‘Vento Norte’ estávamos a falar de 1918/19”.

Agora, é altura de passar mais tempo em sessões de julgamento. “Nunca tinha assistido a um julgamento, mas quando vês as séries norte-americanas ficas a pensar se é assim ou não”. As cenas do mundo judicial são bastante específicas. “Fazeres uma cena num tribunal é muito demorado, muito rigoroso, tens de estar sempre concentrado, mesmo que não seja o teu plano. E isso interessa-me, saber como as coisas funcionam em diferentes decors”.

O projeto não podia estar a correr melhor. “A série está a correr muito bem, é tudo fantástico e estou a aprender imenso. Sou filha da juíza Ana (Margarida Vila-Nova) e irmã do David (Afonso Laginha), que têm relação quase de gémeos”, remata Sílvia Chiola, que está a gravar, entretanto, a nova novela da TVI, “Para Sempre”, que deve estrear-se em breve.