“Taskmaster”: Os segredos do programa de sábado que “está do lado do bem”

Fotografia: Divulgação/RTP

A terceira temporada do “Taskmaster” acaba de se estrear na RTP1 e já há uma nova em vista. Apresentadores e elenco fixo revelam como se faz um formato de sucesso e que “está do lado do bem”.

O “Taskmaster” voltou às noites da RTP1 no passado sábado, na terceira temporada, com Vasco Palmeirim novamente sentado no cadeirão a dar ordens e Nuno Markl a garantir, no terreno, os jogos mais divertidos com os famosos Gabriela Barros, Madalena Abecasis, Wandson Lisboa e Cândido Costa. O público aprovou a estreia e, em conversa com a N-TV, os anfitriões e os concorrentes fixos contam o que está por detrás do sucesso. “Diversão”, “entrega”, “qualidade”, notam, mas, sobretudo, “o programa está do lado do bem”.

Segue-se uma quarta temporada, que já começou a ser gravada e mais não podem dizer. “Aquilo que o Markl faz quando sai da rádio e vai para uma quinta da Margem Sul… isso é só com ele”, brinca Vasco Palmeirim, que nota que “parece que as pessoas fazem isto há muito tempo”. “O Markl diz que parece que eles nasceram para isto. Falámos abertamente do que se tinha passado nas provas e ele acrescentava que continuamos a fazer programas extraordinários”, acrescenta o “homem da poltrona”. “Todos os participantes me fizeram rir muito nas provas. Parece que é Natal cada vez que vou às gravações, vou desembrulhar uma prenda”, acrescenta Nuno Markl, o operacional do terreno, que ajuda os famosos a realizar as provas mais imprevisíveis. “É extenuante mas, ao mesmo tempo, dá-me muito gozo acabar a rádio (Comercial) e ir para lá direto. Só acho que a pressão da água daquela quinta devia ser maior, porque às vezes tenho de me lavar”, brinca o apresentador.

Depois da estreia, no passado sábado, Palmeirim continua crente no sucesso do programa, por uma questão de… proximidade. “Vimos a reação do público nas gravações e da equipa técnica, portanto estamos com muita vontade de dar às pessoas o produto. Desta fez é um frio diferente na barriga, porque sabemos que as pessoas estão ávidas do formato, perguntavam-me nas férias… foi isso e a canção de Natal (da Rádio Comercial).

Nuno Markl revela que até abriu uma conta no X, antigo Twitter. “Abri uma conta secreta no Twitter – que para mim é o maior aterro a céu aberto que existe -, porque estão lá muitos fãs do ‘Taskmaster’. São muito ativos e gosto de estar a ver o programa e observar em tempo real aquilo que eles estão a comentar, isso é muito divertido”.

Vasco Palmeirim remata que os oito programas – devem ser nove com um “best of” – “estão muito bons”. “Os convidados estão espetaculares e o elenco fixo nasceu para fazer isto. Não há um programa que esteja mau e que eu e o Markl não tenhamos disto ‘isto está do camandro’”.

Quanto ao elenco fixo, Wandson Lisboa achava que as provas eram fáceis: 2Quando cheguei à quinta das provas fiquei ‘burro’, a minha cabeça deu um nó! É muito engraçado, mas fiquei desmoralizado e sou uma pessoa muito analítica, que quero fazer as coisas certinhas. Mas na maior parte das vezes deu tudo errado”. O programa trouxe-lhe “amadurecimento para perceber o que é televisão, a produção é enorme”.

Madalena Abecasis considera que perdeu “a vergonha”: “Em mim melhorou tanta coisa! Foi uma experiência completamente nova. Nos primeiros tempos tive vergonha, estavam não sei quantas pessoas a olhar para mim, mas passou”, recorda.

Finalmente, a revelação televisiva deste ano: Cândido Costa. O ‘Taskmaster’ é a minha praia. Tem uma prioridade na minha vida, porque sou feliz”, conta o antigo futebolista, que se desdobra entre Lisboa e o Porto. “A viagem é cansativa, porque sou do Norte, mas entrego-me, mesmo a voltar todo desfigurado para casa. Ia cansado, mas feliz, porque senti que estava a fazer uma coisa para famílias e vários tipo de pessoas. Aqui estás do lado do bem, do lado divertido. É um privilégio”, conclui Cândido Costa.