Victória Guerra faz um ano sabático

Victoria Guerra
Fotografia: Facebook Victoria Guerra

A intérprete, que é a protagonista da nova série policial da RTP, admite que precisa de tempo para ser ela própria. Por isso, está a meio de um ano sabático. Segue-se cinema e televisão, em Portugal.

Victória Guerra está de regresso ao pequeno ecrã, depois de ter interpretado a personagem marcante de uma mulher amputada na novela da SIC “Alma e Coração”. Em “Auga Seca”, a série policial da RTP co-produzida com a SP Internacional e a TV Galiza, a atriz é Teresa, uma jovem que quer desvendar, a todo custo, o mistério da morte do irmão, em Vigo. Um formato que se estreia sexta-feira, dia 17, na RTP1, às 22.30 H e que foi o último realizado pela artista, depois dos filmes “Variações” e “A Herdade”. Após ter gravado em junho para a RTP e a TV Galiza, Victória está a meio de um ano sabático, de pausa nos projetos.

“Estou a terminar as férias e ainda não posso falar de trabalho, mas vou ter cinema e televisão em Portugal. Sobrecarreguei-me muito no ano passado, mas tive seis meses a descansar e só a promover trabalhos e filmes, vou regressar com força”, refere, em entrevista ao site N-TV, para contar o que fez nas férias.

“Viajei, aproveitei para descansar a cabeça, ler um livro com vontade, estar com a família, tudo aquilo que costumo deixar para segundo plano”, garante.

“Tento compensar a família e os amigos e ser eu eu própria porque quando estamos a trabalhar passamos o tempo a ser outra pessoa. Soube-me bem ser só a Victória durante seis meses: acordar de manhã e não ter que entrar no universo de outra pessoa, só estar na minha vida com família e amigos”, acrescenta a atriz, que faz tudo para manter a simplicidade e não dar ares de vedeta.

“A minha família e os amigos fazem-me descer à terra e ser eu própria. a simplicidade é essencial para este meio, que pode ser muito duro e levar-nos a sítios perigosos!”

Em “Auga Seca”, o principal desafio foi a língua. “Nunca tinha falado galego na vida e trabalhar noutra língua exige um trabalho técnico, além da preparação da personagem. Gravámos um mês e meio, entre Vigo e Lisboa. A série é um ‘thriller’ policial em que se dá uma morte, a minha personagem vive em Lisboa e não acredita no suicídio do irmão e acaba por ir para Vigo descobrir o que se passa”.

E o papel de protagonista? “É sempre assustador. É uma grande responsabilidade, ainda por cima é a primeira co-produção da SP Televisão Internacional. Os galegos não me conheciam de lado nenhum e de repente… trabalhei numa indústria completamente diferente, eles fazem séries há muito mais tempo do que nós e têm outra bagagem. Mas a equipa protegeu-me, foi fantástica e o próprio elenco também me ajudou muito”, conclui.