“A decisão mantém-se inalterada”. Carrilho absolvido de violência doméstica

O ex-ministro da Cultura voltou, esta sexta-feira, a ser absolvido pelo crime de violência doméstica, relativo aos anos em que esteve casado com a apresentadora Bárbara Guimarães.

O Juízo Criminal de Lisboa absolveu, pela segunda vez, Manuel Maria Carrilho do crime de violência doméstica sobre a ex-mulher, Bárbara Guimarães.

“A decisão mantém-se absolutamente inalterada”, referiu a juíza Joana Ferrer, no início da leitura da sentença proferida esta sexta-feira.

A sentença foi determinada, inicialmente, em 2017, mas o julgamento na primeira instância tinha sido reaberto devido a um lapso na data da ocorrência de um facto da acusação, uma alegada ameaça de morte do arguido à comunicadora, em 2013.

Bárbara Guimarães alegou que Manuel Maria Carrilho a terá ameaçado de morte, empurrando-a das escadas da casa onde viviam. Durante o julgamento as acusações foram analisadas como tendo ocorrido a 14 de setembro de 2013, no entanto, mais tarde, apurou-se que a data certa é 14 de outubro.

“Houve um acórdão da Relação que mandou reabrir o julgamento para reapreciar a decisão. O facto foi julgado não provado e a sentença foi cumprida. O meu constituinte foi absolvido de um crime de violência doméstica e de 11 crimes de difamação e condenado por um crime de difamação”, afirmou Paulo Sá e Cunha ao jornal “Expresso”.

À margem desta polémica, que envolve o ex-marido, Bárbara Guimarães tem-se resguardado publicamente e continua a lutar contra um cancro da mama. A apresentadora, que tem estado afastada da SIC, tem partilhado com os seguidores do Instagram algumas imagens nas consultas médicas no Instituto Português de Oncologia (IPO).

TEXTO: Rui Pedro Pereira

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