“Estou desconfiada que o Ljubomir tomou calmantes para nos aturar”, diz Ana Garcia Martins

Fotografia: Instagram de "A Pipoca Mais Doce"

A “Pipoca” foi ao forno no programa dos domingos da SIC “Hell’s Kitchen Famosos” e admite dificuldades por não saber cozinhar.

Ana Garcia Martins, mais conhecida pelo “blogue” “A Pipoca Mais Doce”, é uma das concorrentes do novo programa da SIC “Hell’s Kitchen Famosos”, conduzido por Ljubomir Stanisic e que teve uma estreia auspiciosa, com mais de um milhão de telespetadores. Em conversa com a N-TV, a influenciadora digital assume não ter jeito para a cozinha e que, no programa, tentou parecer “ocupada” para passar “por entre os pingos da chuva”.

“Tendo em conta que eu não sei cozinhar é um bocado arrojado enfiar-me num programa cuja premissa é premiar, precisamente, quem sabe cozinhar melhor. Comecei derrotada logo à partida”, diz a antiga jornalista. “Não saí a saber cozinhar melhor, mas diverti-me muito. São técnicas muito exigentes, se mal me dou com a minha cozinha, imaginem com uma cozinha industrial que tem coisas que nunca tinha visto. E, depois, há ali coisas que deviam estar num museu de tortura, não faço ideia para que é que servem!”, assume, em jeito de brincadeira.

A “Pipoca” aceitou o desafio da SIC por ser “inconsciente”. “Ponho sempre o fator de divertimento e aprendizagem acima de tudo. Aprendi alguma coisa, mas não ponho nada em prática. Quando acabou o programa pensei ‘agora vou fazer imensa coisa’. Felizmente, essa fase já passou. Mas gosto de sair da minha zona de conforto e fazer coisas que não faço habitualmente, mesmo sem ter nenhum talento para elas”.

O mais difícil em “Hell’s Kitchen Famosos” foi, “além de aturar o Ljubomir Stanisic, que é mais ou menos expectável”, é “haver pessoas que tecnicamente cozinham muito bem e têm gosto perla cozinha”. “Não tenho nada disso. Apesar de sermos amigos, aquilo é concurso e ao final do dia toda a gente quer fazer boa figura e não ser expulsa e eu sou competitiva. Mas tenho noção das minhas limitações e era ali um misto de tentar escapar pelos pingos da chuva e não fazer uma figura muito triste”.

“A minha tática era parecer sempre ocupada, nem que fosse andar sempre com qualquer coisa na mão, uma faca, uma panela… ia imenso à dispensa buscar coisas. Se uma pessoa estiver sempre em movimento parece que está a fazer alguma coisa na cozinha”, acrescenta Ana Garcia Martins. “Apostei muito nisso, para não ser a ‘planta’ da cozinha e eu percebo muito de ‘plantas’ nos ‘reality shows’. Então, fui mestre no fingir que fazia coisas e então fui escapando”.

Quanto à ligação com o “chef” Ljubomir Stanisic “foi tensa”. “Ele é muito exigente, mas teve um bocadinho pena de nós, estou desconfiada que ele tomava bastantes calmantes para nos aturar e não se passar connosco. Ter ali tantos nabos à frente dele não deve ser fácil não se passar da cabeça. Ele ia dos zero aos 120 muito rápido, mas ele foi democrático e gritou com toda a gente, não houve ali preferidos”.

A “Pipoca”, refere, a concluir, que não encenações no programa. “Aquilo é mesmo um restaurante, tens de servir de repente 70 pessoas e depois a carta mudava e havia surpresas. Fazer coisas só com um ingrediemte e para quem não noção de nada foi particularmente difícil para mim”. Quanto à cozinha da sua casa: “Lá se mantém. e é onde recebo comida de outros sítios já preparada para comer!”.