Fátima Lopes: “Tenho orgulho em ser católica e a Jornada é um desafio especial”

Fátima Lopes
[Fotografia: Instagram/Fátima Lopes]

A apresentadora da SIC vai acompanhar a Jornada Mundial da Juventude do lado do Entretenimento. Católica assumida, identifica-se com a “humanidade” e “flexibilidade” do Papa Francisco.

A menos de um mês da realização da Jornada Mundial da Juventude, que deve trazer um milhão de peregrinos a Portugal na primeira semana de agosto, Fátima Lopes conversou com a N-TV a propósito da sua participação no evento, uma vez que vai acompanhar, para a SIC, do lado do Entretenimento.

“É um desafio muito especial e um evento muito especial, mesmo para quem não é católico. O que é importante perceber é que a Jornada tem um propósito muito bonito. Tenhamos Fé, ou não, o que fizermos vai marcar o mundo”, começa por referir. “Pedirem-me para ser o rosto do entretenimento no evento levou-me a ficar muito contente, até porque sou católica”, acrescenta.

A comunicadora ainda não pode adiantar qual vai ser, em rigor, o seu papel, mas dá dois exemplos: “Quando falamos na Jornada falamos de como se vive a Fé e de como ela pode ter uma mudança positiva no mundo. Não faltam testemunhas de pessoas que têm histórias ou de outras que têm um papel importante na sociedade usando a Fé de uma forma positiva. Só isto já me dava pano para mangas para fazer conteúdos durante três meses”, diz, a sorrir.

Esta não será a primeira experiência de Fátima Lopes neste tipo de reportagens, como lembra. “Há muitos anos, na trasladação do corpo da irmã Lúcia, estava na SIC e a emissão começou às 9.30 e acabou às oito da noite. A Clara de Sousa estava a fazer Informação e eu Entretenimento. Ela tinha um tipo de convidados e eu outro. Estivemos as duas lado a lado”.

Já na TVI, acompanhou a viagem do Papa Francisco a Portugal. “Quando o Papa Francisco veio a Fátima fiz parte da emissão no Entretenimento. Calhou-me fazer a parte da tarde com o Pedro Pinto. Foi altamente impactante”.

Desse trabalho, tem uma memória muito especial. “Tenho uma fotografia numa secretária enviada por um telespetador: quando o Papa fez um momento longo de silêncio o realizador pôs-me no ar e houve uma fusão das nossas imagens. Quando vi aquilo teve muito significado, porque adoro este Papa. Costumo olhar muito para esta fotografia”, confessa, ela que disse logo que “sim” ao diretor Daniel Oliveira: “Fiquei muito contente, não estava nada à espera, acho que foi um sinal de reconhecimento; as pessoas sabem a relação que tenho com a Fé, tenho muito orgulho em ser católica”.

Sobre o Papa, Fátima Lopes tem uma ideia muito clara. “Identifico-me na sua humanidade, flexibilidade, tolerância e vontade que todos olhem para outros de forma igual”. E se Francisco, que foi operado recentemente, não conseguir estar em Portugal? “Ele já tem as suas fragilidades, espero que recupere porque acho que o evento ganhava um sentido especial com a presença dele. Mas, se ele não vier – e peço a Deus que ele esteja em Portugal – temos que nos lembrar que o que fizermos e a dignidade que dermos a cada ação estaremos a homenageá-lo”, remata.