Cláudia Vieira: “As minhas filhas não saem mais de debaixo da saia”

Fotografia: Instagram Cláudia Vieira

Regressada, há poucas semanas, das Filipinas, onde esteve a gravar o programa “Casados no Paraíso”, a apresentadora contou a experiência que viveu na Ásia… e as saudades da família.

Cláudia Vieira regressou a Portugal depois de quase um mês nas Filipinas a gravar “Casados no Paraíso”, o novo “reality show” da SIC que vai juntar em praias paradisíacas participantes em convívio com condições básicas de vida. Mal regressou a Lisboa, a apresentadora conseguiu abraçar as filhas, Maria e Caetana, e o namorado, João Alves, participar no casamento da amiga e agente de famosos Inês Mendes da Silva – foi madrinha do enlace -, e ainda marcar presença nas novidades de verão da SIC, durante as quais falou com a N-TV.

“O meu coração foi apertadinho, foi quase um mês nas Filipinas e foi a primeira vez que deixei as minhas filhas tanto tempo, mas estavam muito bem entregues, na casa delas, com a avó, o pai, os tios, toda a gente a apoiar. Isso deixou-me de consciência tranquila, mas mãe é mãe”, começou por referir. “Desta vez falei com a mais pequenina por vídeo chamada e ela só dizia ‘mãe, anda, tu disseste que era rápido’! Disse-lhes que era mais tempo fora do que é habitual, mas que ia passar num instante. Senti-as bem e eu estava ocupada a trabalhar”.

Até que as três se juntaram no aeroporto de Lisboa. “A reação foi incrível. Foram buscar-me ao aeroporto, a Maria é mais ansiosa e estava de lágrimas nos olhos. Também chorei e a Caetana abraçou-me, olhou para nós e disse-me ‘o meu coração também está a saltar muito!’. Agora não as vou tirar debaixo da saia!”, prometeu.

Apesar do tempo longe da família, Cláudia Vieira acabou por aceitar o convite do diretor Daniel Oliveira, embora admita uma desconfiança inicial. “Hesitei no início. Era impossível dizer que não ao convite, mas tinha de perceber a logística e a dinâmica delas e do João. A partir do momento em que senti esse apoio de forma incrível, fiquei tranquila. O formato deixou-me bastante entusiasmada, nunca tinha conduzido um ‘reality show’ e era desafiante para mim”.

A intérprete pode ter abraçado uma nova área no entretenimento: “Sinto uma confiança diferente em mim. É pondo em prática os desafios que vamos sentindo as fragilidades e aquilo que estamos a dominar. Foi uma bela descoberta este registo”.

Nas gravações, Cláudia Vieira lidou com mosquitos, indisposições e tempestades. “Fomos muito picados, não foi um bicharoco grande que mais chateia, mas um bem pequenino, que são os mosquitos, fiz uma reação qualquer e as picadas ficaram negras”, contou. “Os filipinos lidam com as tempestades com alguma normalidade e para mim foi estranho, mas não era nada de uma dimensão extrema, embora a chuva fosse muita e o evento imenso. Os poucos dias de tempestade foram um bocadinho assustadores”. Quanto à alimentação: “Tive umas dores de barriga, porque houve mudança drástica. Comia muita fruta, o peixe é ótimo, mas o arroz parece massa armada. Comi saladas, carne, mas é tudo à base de molhos e aí à diferença muito grande”.

Sem poder revelar muito do programa, a artista sentiu-se “madrinha daqueles casamentos”. “Por vezes tentei espicaçá-los para falaram um do outro. Fui curiosa e pu-los a pensar naquilo que podiam fazer de diferente. Fui conselheira em alguns momentos e atirei-me fora de pé noutros, mas a Chris Carvalho, a coach, é que lhes fazia visitas”.

Quanto aos concorrentes “há todos os perfis de personalidade que se atiraram para o paraíso de cabeça, a viver a sua história de amor, ou não, de forma absolutamente incrível”.

E, por falar em casamentos, para quando o enlace com o empresário João Alves: “Estou sempre preparada para casar muita gente”, concluiu, em jeito de brincadeira.