A apresentadora do “Passadeira Vermelha” (SIC) recordou, esta sexta-feira, o desaparecimento dos pais. O progenitor pediu-lhe para cuidar da mãe e do irmão antes de partir e Liliana Campos deixou a vida pessoal para trás para cuidar da progenitora.
Um discurso emocionante. Liliana Campos esteve esta manhã no programa de Cristina Ferreira da estação privada a recordar os pais, que partiram muito cedo. A mãe faleceu a 2 de janeiro de 2016, e o pai partira no mesmo mês, mas em 1997. Janeiro é, portanto, um mês muito amargo para a comunicadora.
Liliana Campos, 47 anos, começou com um discurso alegre, a recordar a sua infância no Uambo, Angola, o cheiro e a cor da terra que só África tem, mas rapidamente, as lágrimas vieram-lhe aos olhos quando Cristina Ferreira lhe lembrou o pai. Segundo Liliana, o progenitor teve o pressentimento que ia partir depois de um ataque cardíaco e fez um último pedido à filha, antes de ser transportado pelos bombeiros para a ambulância. Não o voltou a ver.
“Ele teve um ataque cardíaco ao pé de mim, a minha mãe e o meu irmão estavam a dormir. Fui ao frigorífico e atirei-lhe uma garrafa com água gelada para cima e ele recuperou os sentidos. Disse-me: ‘Filha, vou morrer! E tu tens de tomar conta da tua mãe e do teu irmão!’” relatou a Cristina Ferreira.
A comunicadora não mais voltaria a ver o progenitor. “Levei as palavras do meu pai a sério. Tomei conta deles e abdiquei de mim para não falhar”, acrescentou Liliana Campos. O pai partiu de repente, com um aneurisma na aorta.
Mais tarde, a mãe ficou acamada e a comunicadora virou cuidadora. “Esteve cinco anos doente, quatro deles acamada. Teve um AVC, problemas no coração e só mexia os braços”, começa por recordar.
“Tenho pena que a minha mãe nunca tenha visto o ‘Passadeira Vermelha’, já estava com demência”, lamenta-se a apresentadora, a concluir.
Durante o programa, Liliana Campos teve a surpresa da presença do marido, Rodrigo Herédia, que tem sido o principal apoio da apresentadora nos últimos anos e quis mostrar em direto o amor incondicional pela sua companheira de há vários anos.
TEXTO: Rui Pedro Pereira
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