“O Auto da Compadecida” é uma viagem pelo humor e imaginário do nordeste brasileiro

O Auto da Compadecida
Globo

“O Auto da Compadecida” leva o público a uma viagem pelo humor e pelo imaginário do nordeste brasileiro. Composta por quatro episódios, a minissérie tem estreia marcada para 12 de abril na Globo.

João Grilo (Matheus Nachtergaele) é um nordestino que dribla com sagacidade as dificuldades para garantir o pão de cada dia. Ao lado de Chicó (Selton Mello), seu companheiro de estrada e de aventuras, vai estar João Grilo. Escrita por Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, a trama tem estreia marcada para 12 de abril, às 20h, na Globo.

“O Auto da Compadecida oferece ao público beleza, alegria e dramaticidade atemporais. Sempre é tempo de revisitar o povo brasileiro que é safo e sobrevive quase sem ajuda. Especialmente o nordestino, que apesar de todas as dificuldades, sabe se divertir e tem vocação para ser feliz. Um povo com o qual temos muito o que aprender”, diz Guel Arraes.

Com a sua esperteza, João Grilo e Chicó confrontam personagens como o padeiro sovina (Diogo Vilela), a sua mulher infiel (Denise Fraga), o submisso padre João (Rogério Cardoso), o autoritário bispo (Lima Duarte), o cangaceiro Severino (Marco Nanini) e o seu capanga (Enrique Diaz). Também fazem parte da trama o major Antonio Morais (Paulo Goulart) e a sua filha Rosinha (Virgínia Cavendish), o cabo Setenta (Aramis Trindade) e o valentão Vicentão (Bruno Garcia), além de encarnações do diabo (Luís Melo), Jesus Cristo (Maurício Gonçalves) e Nossa Senhora, a Compadecida (Fernanda Montenegro).

“A série transcende a comédia regional. Com humor e poesia, fala de temas universais brasileiros, como a relação com a religião, a exploração nas relações de trabalho e a fome”, acrescenta o autor.

Ainda sobre o humor desta minissérie, o ator Matheus Nachtergaele fala sobre a metáfora que se encontra implícita na trama. “João Grilo e Chicó tentam sobreviver com humor a todos os poderes que muitas vezes fazem do nosso mundo um mundo pior. Eles lutam todos os dias por questão básicas de sobrevivência e acho que vem daí parte da empatia das pessoas pela obra. Gera uma identificação por estarmos todos tentando sobreviver a este mundo”.